Era uma vez uma molecada esperta, que vivia nos anos 90. Curtiam bandas dos anos 80, tinham mais tecnologias que seus pais e viram nascer (e morrer) uma banda meteoro chamada "Mamonas Assassinas".
Essa banda era muito popular, crianças, adultos e velhinhos gostavam dela. Muitos pais passavam vergonha com seus pequenos cantando as músicas totalmente despercebidos da malícia escrachada que suas letras continham.
Infelizmente até hoje parece que muitos ainda não entenderam algumas passagens das letras, que tratavam assuntos polêmicos de forma escrachada e divertida. Sem qualquer pudor eles falavam palavrões de uma forma tão divertida que você via vovós cantando junto com eles...
Quando se quer conhecer as músicas dessa banda um único CD basta, é impossível ir em qualquer festa de casamento, formatura, aniversário e não escutar a famosa "Vira-Vira": "Fui convidado pra uma tal de suruba, não pude ir Maria foi no meu lugar... " (aposto que você leu esse trecho com a voz do Dinho imitando português ecoando na sua cabeça).
Eles tratavam de forma divertida (para não falar de forma esculachada) qualquer tema, falando de sexo, pobreza, cornitude, cabelos do saco, nordestinos indo para são paulo, enfim eles tocavam em tudo quanto era assunto e todos deliravam, amavam. Mas o que me espanta é ver que a geração que cresceu ouvindo continua sem entender nada das letras.
Uma das letras que para muitos continua incompreendida (ou pelo menos estão fazendo como fazem com a bíblia, pega a parte que te interessa) é a "Robocop Gay", onde descreve toda a trajetória do Robocop (para quem não sabe é um herói cibernético dos anos 80/90) em se descobrir gay. Em determinada parte da música ele pede para que as pessoas abram a mente e entendam que gay é gente, e então começa a falar uma séria de frases mostrando que há diversidade e que você pode ser gay sendo qualquer outra coisa como punk, gótico ou até skinhead.
Não consigo entender como essa geração não entendeu isso ainda e fica criando caso com o tal do casamento homoafetivo, com a ideologia de gêneros sendo ensinada nas escolas, com Simone de Beauvoir caindo em prova, criam caso com casal de homossexuais adotando uma criança, criam caso com transsexuais, criam caso com drag queen, criam caso com tudo. A única coisa que eu penso é que desde dos anos 90 ninguém aprendeu nada, não evoluiu e só regrediu.
Só pegara a parte do "faça bem a barba, arranque seu bigode [...] ai, entre na ginástica", todos procurando ficar "Um tanto quanto másculo, ai com m maiúsculo"... para então falarem "vejam só os meus músculos, que com amor cultivei".
O que vejo nessa geração que estão se tornando pais e mães é que estão vindo com um preconceito tão grande, um preconceito tão intenso que chega a ser absurdo, chega a beirar a ignorância e a burrice.
Vejo papais e mamães dessa geração falando: "ai se meu(minha) filho(a) for gay...", se for gay, faz café ué! Se for gay, faz festinha de aniversário! Se for gay, faz compra no shopping!
O problema é que vocês ainda não entenderam, depois de quase 20 anos, é que se você arranhar um machão terá uma boneca lá dentro, então "Abra sua mente! gay também é gente!"
Essa banda era muito popular, crianças, adultos e velhinhos gostavam dela. Muitos pais passavam vergonha com seus pequenos cantando as músicas totalmente despercebidos da malícia escrachada que suas letras continham.
Infelizmente até hoje parece que muitos ainda não entenderam algumas passagens das letras, que tratavam assuntos polêmicos de forma escrachada e divertida. Sem qualquer pudor eles falavam palavrões de uma forma tão divertida que você via vovós cantando junto com eles...
Quando se quer conhecer as músicas dessa banda um único CD basta, é impossível ir em qualquer festa de casamento, formatura, aniversário e não escutar a famosa "Vira-Vira": "Fui convidado pra uma tal de suruba, não pude ir Maria foi no meu lugar... " (aposto que você leu esse trecho com a voz do Dinho imitando português ecoando na sua cabeça).
Eles tratavam de forma divertida (para não falar de forma esculachada) qualquer tema, falando de sexo, pobreza, cornitude, cabelos do saco, nordestinos indo para são paulo, enfim eles tocavam em tudo quanto era assunto e todos deliravam, amavam. Mas o que me espanta é ver que a geração que cresceu ouvindo continua sem entender nada das letras.
Uma das letras que para muitos continua incompreendida (ou pelo menos estão fazendo como fazem com a bíblia, pega a parte que te interessa) é a "Robocop Gay", onde descreve toda a trajetória do Robocop (para quem não sabe é um herói cibernético dos anos 80/90) em se descobrir gay. Em determinada parte da música ele pede para que as pessoas abram a mente e entendam que gay é gente, e então começa a falar uma séria de frases mostrando que há diversidade e que você pode ser gay sendo qualquer outra coisa como punk, gótico ou até skinhead.
Não consigo entender como essa geração não entendeu isso ainda e fica criando caso com o tal do casamento homoafetivo, com a ideologia de gêneros sendo ensinada nas escolas, com Simone de Beauvoir caindo em prova, criam caso com casal de homossexuais adotando uma criança, criam caso com transsexuais, criam caso com drag queen, criam caso com tudo. A única coisa que eu penso é que desde dos anos 90 ninguém aprendeu nada, não evoluiu e só regrediu.
Só pegara a parte do "faça bem a barba, arranque seu bigode [...] ai, entre na ginástica", todos procurando ficar "Um tanto quanto másculo, ai com m maiúsculo"... para então falarem "vejam só os meus músculos, que com amor cultivei".
O que vejo nessa geração que estão se tornando pais e mães é que estão vindo com um preconceito tão grande, um preconceito tão intenso que chega a ser absurdo, chega a beirar a ignorância e a burrice.
Vejo papais e mamães dessa geração falando: "ai se meu(minha) filho(a) for gay...", se for gay, faz café ué! Se for gay, faz festinha de aniversário! Se for gay, faz compra no shopping!
O problema é que vocês ainda não entenderam, depois de quase 20 anos, é que se você arranhar um machão terá uma boneca lá dentro, então "Abra sua mente! gay também é gente!"
Comentários
Postar um comentário